
Numa dessas minhas andanças por esse mundão, em 2015 resolvi dar a volta no planeta e fui morar na Austrália, para fazer uma especialização focada em rádio, sobre o futuro da comunicação.
Diante de uma fauna e flora totalmente fascinante e peculiar, somada à cultura do surf presente na minha vida desde cedo, não foi muito difícil me apaixonar por aquele país e, em pouco tempo eu já me sentia em casa.
Considerando que a Austrália sempre foi um celeiro de grandes bandas como Midnight Oil, ACDC, INXS, Jet, Men at Work… logo que cheguei por lá, me joguei de cabeça na cena musical e fui descobrir o que havia de novo na música daquele povo maluco.
Poderia ter sido em grandes shows ou festivais, mas não, foi numa apresentação simples, numa calçada à beira do mar, que tive o meu primeiro contato com Tash Sultana.
Cantora, multi-instrumentista e compositora australiana, de ascendência maltesa, Tash Sultana nasceu e cresceu na cidade de Melbourne, e desde os 3 anos de idade já arranhava alguns acordes no violão, presente do avô que, desde cedo à incentivou ao incrível mundo da música.
Representante da vanguarda australiana, ela é descrita como uma “banda de uma pessoa só”. Isso porque além de cantar, ela toca violão, contrabaixo, trompete, flauta, percussão e saxofone, ainda programa beats com efeitos sonoros em pedaleiras e, sozinha, é capaz de produzir um verdadeiro espetáculo, fazendo a cabeça da galera.
De lá pra cá, ela ficou mundialmente famosa, com presença confirmada nos principais festivais de música, como o Lollapallooza, e já distribui alguns singles nas primeiras posições das rádios e serviços de música streaming.
A minha sugestão musical de hoje é dela, com os singles “Mystick”, “Jungle” e “Notion”, para você ter o prazer de experenciar e sentir a vibe dessa talentosa australiana, que sempre teve o seu lugar cativo na minha playlist pessoal e, principalmente, na trilha sonora do Buena Onda!
Tash Sultana is UP! Enjoy it!